Hoje a Medicina de Animais Selvagens (exóticos e silvestres), seja nas áreas de clínica médica, clínica cirúrgica ou anestesia, é um desafio em função da grande diversidade de Classes, Ordens e Espécies. Estas apresentam variações biológicas enormes decorrentes de adaptações evolutivas sofridas em função da sobrevivência ao longo dos milhares de anos. Adaptações essas, que influenciam e diferenciam a anatomia, a fisiologia, os comportamentos, criando necessidades específicas para cada espécie como ambiente, temperatura, umidade, alimentação... 

     Dessa forma, a Medicina de Animais Selvagens exige do profissional muita dedicação, atualizações constantes e equipamentos específicos para o manejo desses animais.
 

     Hoje, trabalhamos principalmente com as classes das Aves, dos Répteis e algumas ordens de Mamíferos. 
 

     Geralmente como rotina prestamos atendimento à Aves das Ordens dos Passeriformes (canários, bicudos, curiós, trinca-ferros...), dos Psitaciformes (Agapornis, Calopsitas, Papagaios, Cacatuas, Araras...), dos Piciformes (Tucanos, Araçaris...), dos Falconiformes (Gaviões, Corujas, Falcões...), dos Galiformes (galinhas, galos...), dentre outras que eventualmente aparecem na clínica. 

     Da classe dos Répteis, atendemos com mais frequência espécies das Ordens Squamata (Serpentes, Lagartos, Iguanas...) e Testudinata (Cágados e Jabutis), que são mais comuns como pets.

     Na classe dos Mamíferos, os atendimentos mais frequentes ocorrem nas Ordens dos Primatas (Saguis, Macaco-prego, Bugios, Macacos-de-cheiro, Rhesus...), Lagomorfos (Coelhos), Roedores (Hamsters, Gerbils, Camundongos, Ratos, Porquinhos-da-india, Chinchilas...), Mustelídeos (Ferrets) e algumas outras espécies exóticas como o Hedgehog e o Pentauro de açucar.