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  • M.V. Felipe Resende

Qual a diferença entre animais domésticos e selvagens (exóticos e silvestres)?


Com crescente interesse das pessoas por mascotes (pets) selvagens (exóticos e silvestres) é fundamental a existência de mecanismos de informações que forneçam dados confiáveis a respeito desses animais, hoje, comuns como pets em todo o mundo. Nesse sentido, é fundamental que profissionais das áreas de Medicina Veterinária, Biologia e Zootecnia divulguem informações sobre fisiologia, nutrição, comportamento e doenças dessas espécies tão diferentes, a fim de educar o proprietário quanto aos cuidados de manutenção desses animais em cativeiro e seus potenciais riscos.


Primeiramente, vamos definir o que são animais domésticos, exóticos e selvagens ou silvestres:

  • Animais DOMÉSTICOS são aqueles que vivem ou são criados em casa, e que sofreram um processo contínuo e sistemático de domesticação. Exemplos: cavalos, cães, gatos, galinha, pato…

  • Animais EXÓTICOS são aqueles que pertencem a países estrangeiros. Exemplos: piton, ferret, elefante, leão, cacatua…

  • Animais SELVAGENS ou SILVESTRES são aqueles nativos de vida livre que vivem toda ou parte dela no país de origem ou em suas águas. Exemplos: sagüi, onça, morcego, tamanduá, papagaio, arara, canário-da-terra, jabuti, jibóia, jacaré-do-papo-amarelo…

Dentre estas divisões há algumas peculiaridades, pois animais considerados exóticos como coelho, hamster, porquinho-da-índia, gerbil, calopsita, periquito australiano, canário belga, diamante gold, manon, entre outros, são reconhecidos pelo IBAMA como domésticos, mas muitos tratam ainda como exóticos.



ANIMAIS SELVAGENS COMO PET


Com o passar dos anos os animais exóticos e selvagens vem despertando o interesse da população, sendo cada vez mais comum encontrá-los no mercado, em pet shops, criadouros, e até mesmo por intermédio do tráfico. Esse crescimento faz com que os profissionais que lidam com esses animais fiquem mais atentos a assuntos que podem não só prejudicar o homem, através de doenças, como também o meio ambiente, através da caça, tráfico e venda dos animais e acessórios que tenha como matéria prima a fauna silvestre. Por esse motivo os profissionais do ramo sempre preconizam a compra de animais através de empresas idôneas que comercializam apenas animais licenciados pelo IBAMA, conhecidos popularmente como animal legal ou legalizado.


Esses animais, assim como os convencionais cães e gatos, são perfeitos companheiros, lógico que cada um a sua maneira. Cada espécie tem o seu próprio comportamento, por isso é fundamental que o proprietário antes de adquirir um mascote, pense, analise e busque informações com um médico veterinário da área para saber qual espécie se adequaria melhor a sua rotina ou de sua família. Muitos desses animais precisam de ambientes adequados e espaço mínimo para ter uma boa qualidade de vida, isso vai desde controle térmico e umidade a ambientes com água, terra, cascalhos, espaço para movimentação e tocas, também conhecidas como ninho, refúgios ou ponto de fuga. Não é fácil manter um animal desses em sua casa, por esse motivo é sempre necessário a procura de um especialista para acompanhamento desse animal, um profissional que indique as condições adequadas de manejo e acompanhe sua adaptação ao cativeiro, priorizando sempre a qualidade de vida do animal.


AVES


A manutenção de aves exóticas e silvestres é uma prática comum ultimamente e que vem ganhando novos adeptos a cada dia. A maioria dos problemas nas aves em cativeiro quase sempre se dá pela desnutrição, manejo inadequado dos quais são decorrentes da desinformação do proprietário. Os passeriformes (sabiá, canário belga, canário-da-terra, manon, curió…) são comuns como aves de companhia, tendo alto valor comercial na sua criação. Os Psitaciformes (arara, papagaio, arara-juba – Foto 1, calopsita, cacatua…) são muito procurados por sua capacidade de imitar a voz humana, sua diversidade de cores e docilidade, despertando interesse como animais de companhia em todo o mundo. Sua manutenção em cativeiro requer espaço, pois possuem asas e isso demanda um bom espaço para que se movimentem.

Arara-juba

RÉPTEIS


Dentre os répteis, os mais comuns como pets são as iguanas, jabutis, cágados, jiboias (Foto 2) e pítons que ao contrario do que se pensa são animais extremamente sensíveis. Também são conhecidos como animais ectotérmicos ou de sangue frio, pois regulam sua temperatura de acordo com a do ambiente que estão. Eles não conseguem gerar e manter calor do corpo como os mamíferos e aves. Em cativeiro precisam de uma fonte de aquecimento como uma luz quente, um aquecedor ou uma pedra de aquecimento ou forno.


Jiboia

MAMÍFEROS


Os Mamíferos tem tido nos últimos anos um aumento significativo como animais de companhia, em especial os roedores como hamster (Foto 3), porquinho-da-índia, camundongos, lagomorfos como o coelho e mustelídeos como o ferret. Cada espécie tem sua particularidade, alguns de hábitos noturnos como ferret, outros de hábitos crepusculares (amanhecer e entardecer) como hamster, mas a maioria possui hábito diurno.

Hamster

CONCLUSÃO


Aprender e saber respeitar as peculiaridades de cada espécie nos ajuda a entender e adequar o convívio sendo positivo para ambos. Esses animais desenvolveram cada comportamento de acordo com sua necessidade e extinto de sobrevivência durante séculos, então é muito difícil fazermos com que eles mudem seu comportamento e se adequem aos nossos hábitos.


Tornando-se fundamental para o futuro proprietário desses pets, uma visita ao médico veterinário especializados, com o intuito de obter mais informações que os leve a melhor escolha.


Você que está interessado em ter um novo mascote, entre em contato, tire suas dúvidas e ofereça o melhor para seu pet.

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